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BLOG EM CONSTRUÇÃO

sábado, 27 de novembro de 2010

Inimiga e logo amiga

         São nos lugares menos esperados que os fatos acontecem. Seja em um bar, na rua, na fila do banco, na igreja. Em todo lugar tem alguém da FACHA. Conheci minha atual amiga de turma em uma situação nada agradável e diria até inusitada. Num sábado de férias, enquanto eu e minhas amigas aguardávamos para entrar em uma boate, algumas meninas tentaram furar a fila na nossa frente.
         
         Confusão formada e discussão a vista, após horas de conversa, o problema é resolvido, mas não esquecido. Aquela antipatia no ar, onde todas nunca iriam esquecer a cara de cada uma. A semana logo começa, chego à faculdade e logo no 1º dia de aula, 1º período do curso e quem esta na mesma turma do que eu? A mesma garota que discuti durante horas no fim de semana.

        Acabamos conversando e ali começamos a nos entender, passamos pelo trote juntas, aproveitamos a choppada e no fim das contas, ela se tornou minha amiga, confidente e conselheira até os dias de hoje. Inclusive nessa aula, na qual conto essa historia. Dois anos depois, chegamos à conclusão que todo o ocorrido teve o seu lado bom.

     Depois disso, encontrei e ainda encontro, muitas pessoas que passaram pela FACHA, como o pai de um ex-namorado, profissionais da empresa onde trabalho, amigos dos meus amigos, amigos dos meus pais. Enfim, todo mundo tem uma lembrança da faculdade, seja dos professores e principalmente das amizades que fizeram por lá.

                                                Marcela Lima de Carvalho

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Até em Lisboa tem alguém da FACHA

Carolina Domingues no Castelo de São Jorge em Portugal   
Todos sonham em se formar, fazer mestrado no exterior e conseguir o emprego dos sonhos, mas poucos realmente encaram os desafios para conquistar tudo isso. Carolina Domingues ex-aluna da FACHA, encarou este desafio e hoje com 25 anos está fazendo seu mestrado em “Gestão Estratégica das Relações Públicas” na Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa, Portugal.

Formada na FACHA no final de 2008, começou a estagiar logo nos primeiros períodos e foi na empresa BRQ Informática que Carolina teve sua chance de efetivação, trabalhou dois anos na instituição, entrando como estagiária de comunicação interna e sendo contratada após um ano como analista junior.  Nesta empresa teve a oportunidade de aprender tudo sobre o mundo corporativo e ter certeza da escolha da profissão. Depois deste emprego, Carolina trabalhou na Rio 360 Comunicação, agência de marketing promocional, onde teve a oportunidade de trabalhar em todas as áreas: atendimento, criação e produção, o que só aguçou mais a vontade da profissional de se especializar e aprender mais sobre essa profissão.

Assim, após essas experiências profissionais a jovem sentiu a necessidade de um mestrado, e correu atrás do que queria, hoje está em Lisboa dando mais este passo para o sucesso profissional.

Dos tempos em que estudou na FACHA Carolina traz na memória ótimas lembranças. Foram escutados inúmeros elogios sobre a instituição, entre eles que os professores são excelentes.  “Os professores são a melhor lembrança que tenho da faculdade, realmente fazem toda a diferença. Aulas ricas e atuais, o mais importante para quem quer estar atualizado no mercado de trabalho. Sempre indico o curso de Relações Públicas e a FACHA”.

Quanto a dicas para os estudantes que estão começando agora no mercado de trabalho Carolina cita a importância dos cursos de especializações e matérias eletivas, entre eles Photoshop, Corel, Edição de Imagens e Vídeos e Excell, além de obviamente cursos de línguas, como ela mesma disse “quanto mais, melhor”.

Ana Carolina Mastrangelo
                                     Na Unimed Rio também tem alguém da Facha

Rafael Ferreira de Oliveira, formado em jornalismo desde dezembro de 2003, começou na Unimed como estagiário e hoje é coordenador de comunicação da empresa.Entre suas atribuições está: comunicação interna e externa, planejamento, assessoria de imprensa, enfim tudo que um profissional de comunicação precisa saber.
Um dos momentos mais marcantes durante o curso de jornalismo, não foram os momentos que passou em sala de aula, dentro da Facha, mas sim num bar chamado por ele e seus amigos de “pé sujo” que ficava próximo a faculdade, era ponto de encontro entre seus colegas.
Tudo começou como uma brincadeira, mas foi tomando uma proporção tão grande que se tornou trabalho de conclusão de Rafael. Era um programa de rádio inventado por eles que ocorria num bar, formado por mais quatro colegas de jornalismo, foi sua fonte de inspiração. O programa chamava-se Mesa Retangular e abordava diversos temas, mas o entrevistado era sempre o mesmo.Faziam gravações e depois ficavam ouvindo a brincadeira, diz Rafael. O programa de rádio Mesa Retangular começou com poucos ouvintes, mas conta que no final até quem não era aluno da Facha costumava ouvir as entrevista e da forma como me contou aos risos, deveria ser muito engraçado e divertido.
No “bate papo” com Rafael, conversamos também sobre mercado de trabalho, sobre as atribuições do profissional de comunicação e o papel da faculdade na formação destes comunicadores.
Comenta também, que o mercado para profissional comunicação está crescendo nas empresas que não são necessariamente de comunicação, ou seja, aquela idéia de trabalhar somente na TV, Rádio ou Jornal deve ser revista. Há um mundo de possibilidades esperando por nós. Mais do que nunca, as empresas estão precisando de profissionais de comunicação que possam alinhar o seu posicionamento diante de um mercado que se torna cada vez mais segmentado e exigente.

Viviane Noschang

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Passeio de Buggy

Passei o feriado de 15 de Novembro em Porto de Galinhas, um lugar paradisíaco, repleto de praias lindas, e pessoas simpáticas. O povo nordestino é muito acolhedor. Depois de um vôo repleto de paradas, tivemos duas escalas, e muita turbulência, chegamos em Recife às 5h.

Lá, a nossa espera, estava Pedro, motorista encarregado de nosso transfer. Viemos em um bate-papo com o Pedro por todo o percurso. Levamos mais ou menos uma hora do aeroporto de Recife até Porto de Galinhas. Ao chegar à pousada, fomos pegos de surpresa por um detalhe muito importante ao qual não nos atentamos na hora de fazer as reservas. O check-in começa 13h, logo, nossos quartos só estariam disponíveis após as 13h. Era um fato, estávamos “sem terra” por mais seis horas.

Foi então que Pedro nos lembrou de um dos passeios locais do qual havia nos falado em nosso traslado, o ponta a ponta. Nesse passeio o buggueyro nos leva para conhecer as praias locais de ponta a ponta da cidade, e leva em média 6 horas. Nos deu o telefone de um buggueyro local amigo dele.

Foi então que conhecemos Felipe, nosso “piloto” daquela manhã. Em um papo descontraído com ele, descobrimos que era carioca. E que há alguns anos foi passar férias em Porto de Galinhas, se encantou com o lugar e ali ficou. O mais curioso no Felipe foi que, além de carioca, ele também é formado em Comunicação Social – PP pela FACHA . Falou sobre seus tempos áureos, e de como passava suas sextas-feiras bebendo cerveja na Farani. Perguntou sobre a “piscina” que havia no pátio e se o professor Duque ainda dava aula. Disse que seus anos de faculdade foram os melhores e adorou saber que alguns dos professores de sua época ainda davam aula aqui.

Por Nara Mendes

Encontros bons e ruins

Como todo mundo sabe em todo lugar tem alguém da Facha. E isso é a mais pura verdade. Todos nós conhecemos uma pessoa que estudou ou estuda na Facha. O mais engraçado é que sempre a encontramos em situações inusitadas.
Um dia fui conhecer a casa nova do meu irmão que estava morando com um amigo. Quando cheguei tive a sensação de conhecer aquele menino de algum lugar, mas tudo bem, descobriria depois. Na hora de ir embora, eu não aguentava mais de curiosidade e perguntei: “Eu te conheço de algum lugar?” E adivinhem da onde? Estudamos juntos na Facha.
Ano passado meu pai me convidou para o churrasco de confraternização do MBA que estava concluindo. Eu tinha que levar meus filhos de que ele tanto falara ao longo do curso. Encontrei uma amiga, havíamos nos formado juntas em Publicidade em 2006 pela Facha e agora estava se formando com meu pai. Muita coincidência. Combinamos de reunir nossa turma antiga, mas isso nunca aconteceu.
Mas não são apenas em situações fora da faculdade que encontramos conhecidos. Durante os quatro anos da minha primeira formação encontrei com algumas pessoas que fizeram parte de alguma forma da minha vida: uma amiga de infância, que, apesar de nos falarmos pouco, nunca perdemos contato; com dois amigos de primário, em que relembramos bons tempos; e com a ex do meu namorado, atual marido, que teve a cara de pau de me perguntar se ele ainda usava aquele perfume. Eu mereço!
O mundo é realmente muito pequeno e parece que a Facha está em todos os cantos e curvas. Seus alunos estão ocupando espaços e é impossível não encontrar ou não conhecer alguém.

Por Maíra Rocha

Até na Festa do Tomate tem alguém da Facha

Em meados deste ano, combinei com alguns amigos de ir à Festa do Tomate, realizada todos os anos em Paty do Alferes. Como sempre, várias atrações musicais e apresentações, tendo como destaque o Rodeio, concurso de gado girolando e a escolha da Rainha.

Decidimos, como não é certo beber e dirigir, alugar um transporte que comportasse todo o grupo.  “Aos 47 do 2º tempo” conseguimos. A viagem começou às 22h num posto de gasolina comum a todos, onde abastecemos o carro (nós mesmos) apenas para chegar lá “no clima”. Vodka, Licor e cerveja, foram alguns dos produtos que compunham nossa bagagem.

Como eu não estava me sentindo muito bem do estômago, resolvi pegar leve, mas cheguei a conclusão que a situação não ajudava muito. Então, resolvi experimentar tequila, já que minhas amigas se encontravam algumas doses a minha frente. Depois da minha 5ª dose, minhas amigas já estavam trocando as pernas e esbarrando em todos. Isso fez com que eu ficasse em alerta para qualquer confusão, pois os meninos, digamos, estavam também bem animadinhos com a variedade de bebidas. Já estava na hora de tentar carregá-las ao banheiro e tentar mantê-las em linha reta era muito complicado, em função da quantidade de gente que havia na festa.

Levei um encontrão de um garoto. O tempo de me desculpar foi suficiente para que elas esbarrassem com força em uma garota que estava de costas um pouco mais à frente (a culpa é toda da tequila!) . Corri na direção já me desculpando por elas e a menina já virava para devolver o empurrão... então abriu aquele clarão.... Meu Deus! Morri de medo, pois estávamos longe dos meninos e não tinha ninguém para nos defender... 

Quando olhei para a menina, quem era?! Graças a Deus, era a Cris, que fazia matéria de Planejamento Estratégico em RP, na Facha e inclusive estávamos realizando um trabalho de grupo juntas naquele semestre!!! Enfim, ela só deixou passar porque me conhecia e disse que já estava pronta para armar aquela briga! Por fim conseguimos chegar ao banheiro e como já era de se esperar, elas “descarregaram” toda aquela quantidade de bebida extra! Rs...

Nosso motorista já tinha ido dormir no carro há bastante tempo, e a maioria do pessoal já estava bem legal de bebida, então resolvemos voltar para casa, onde cada um foi deixado em sua porta.  A farra com a galera, sempre é muito legal!


Por Elaine M. Cardoso

Tem alguém da FACHA na livraria

Não acredito muito em coincidências, mas às vezes fico impressionada com o destino. Já perdi a conta de quantas pessoas passaram pela minha vida que estudam ou estudaram na FACHA. É lógico que só comecei a reparar quando entrei na faculdade em 2006. Mas houve uma vez que foi surpreendente. Em 2007, eu trabalhava na Loja Taco, recém inaugurada no Shopping da Gávea, Zona Sul do Rio. Foi quando em uma das minhas inúmeras “horas do almoço” diárias, passeando pelo Shopping, entrei em uma pequena, mas charmosa e aconchegante livraria infantil chamada “Malas-artes”. Fiquei apaixonada por aquele pedacinho da minha infância, e tive o prazer de conhecer a história da Dona Iacy, dona da livraria. Uma de suas filhas, Claudia, me relatou que foi com muito carinho e dedicação que ela, sua mãe e sua irmã Renata, fizeram da livraria “Malas-artes” referência na venda de livros voltados para os pequenos. Em uma conversa muito agradável, comentei com a Claudia que já havia estado na livraria quando criança, trazida pela minha mãe, que na época era bibliotecária do extinto colégio Pernalonga/Isa Prates, no Arpoador. Foi quando a empresária se lembrou da minha mãe e disse que todos os anos a “Malas-artes” fazia a feira de livros lá na escola. Conversa vai, conversa vem, comentei que estudava na Facha de Botafogo e fazia o curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Daí, para minha surpresa, Claudia me contou que sua mãe foi aluna da primeira turma de Comunicação Social da FACHA, formada em 1975, ao lado dos jornalistas Sandra Passarinho e Alberto Leo. Contou ainda, que dona Iacy se formou em relações públicas e durante 30 anos, trabalhou na Secretaria de Comunicação e por 19 anos no extinto Colégio Jacobina. Depois disso, não me surpreendo mais, pois é fato que em cada canto, em festas, locais de trabalho, em entrevista para estágio, enfim, TEM SEMPRE ALGUÉM DA FACHA.

Postado por Deborah de Castro Carreira

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Em todo lugar realmente tem alguém da FACHA

Era uma típica noite de sábado na capital paulista, o tempo estava frio e chuvoso e o trânsito como é de costume estava um verdadeiro caos. Mas era um desses finais de semana que nem o trânsito ruim, nem a chuva impedem uma saidinha, porque minhas duas primas queridas tinham vindo de longe para me visitar e queriam sair para fofocar e conhecer a cidade.

Como ainda estava cedo para chegarmos na boate e a fome estava apertando, resolvemos ir até uma pizzaria que fica próxima a minha casa. O local estava lotado e tivemos que esperar alguns minutos até o garçom nos arranjar uma mesa. Assim que nos sentamos fomos resolvendo rapidamente o pedido e já falando para o atendente, a fome estava cada vez mais apertada, e vamos combinar que ficar sentindo aquele cheirinho de pizza e observando todos comendo é quase uma tortura.

Acabamos de comer e pegamos um táxi para a boate, minhas primas estavam curiosas para conhecerem a tão famosa noite de São Paulo, queriam ver se era isso tudo que ouviam mesmo. Mas como não éramos as únicas da cidade indo para a balada, ao chegamos a fila estava imensa, daquelas que você não consegue ver o final. E lá fomos nós. Depois de quase uma hora, nada havíamos mudado de lugar, a fila estava literalmente parada, comecei a ficar irritada, e para melhorar, um segurança, daqueles imensos e fortes que parecem jogadores de basquete e que ninguém se atreve a discutir vira e fala que a casa está lotada e que a entrada só seria liberada conforme o público fosse saindo do local, convenhamos, quem vai até uma night, num sábado à noite e chuvoso para sair da boate antes das 01h? Exatamente, ninguém. Por isso a frase dele me soou como “Procurem outro lugar porque aqui vocês não vão mais conseguir entrar hoje”. Foi então que no meio da confusão que se formou no momento eu reconheci um rosto, uma amigona minha, que era produtora de várias casas noturnas de SP e obviamente estava usando toda a sua lábia e conhecimento para entrar na boate sem ter que enfrentar aquela fila. Não sou a favor de furar fila nem nada, em uma situação normal não faria isso, mas minhas primas me visitam uma vez ao ano e logo naquele dia eu ia ficar na rua e na chuva enquanto todo mundo estava se divertindo dentro da boate? Isso não me parecia justo no momento.

Então posso dizer que o que fiz após isso foi por caridade e amor as minhas primas (isso é só um jeito de me justificar e continuar com o direito de criticar e gritar com alguém que fure fila na minha frente). E lá estava eu indo falar com minha amiga para tentar entrar de forma “facilitada” digamos assim, e num ato brusco ela agarrou minha mão e me puxou para dentro da boate sem que eu tivesse tempo de falar nada, nem de pedir para colocar minhas primas para dentro também, e foi entrando no meio das pessoas até chegar na pista de dança, com aquela barulheira e muvuca toda, mal conseguíamos nos entender em gestos, muito menos nos comunicar em palavras. E enquanto eu gesticulava para tentar explicar a situação um passe de mágica fez ela desaparecer, parecia que estava sendo engolida pela multidão, sabe areia movediça? era exatamente assim, só que no caso eram “pessoas movediças” digamos assim.

Foi então que o meu perrengue começou, fui até a porta tentar conversar com as recepcionistas, mas quem disse que o segurança de 2 metros e meio me deixou passar? Para melhor, o celular não pegava de jeito nenhum e comecei a falar com todo mundo perto da porta, parecendo uma louca, numa atitude desesperada de conseguir alguma ajuda.  Eis que me surge uma moça, meio atrapalhada e cheia de papeis em sua prancheta e é claro que eu fui falar com ela sem nem pestanejar, expliquei minha situação toda e ela falou que ia me ajudar, só tinha que resolver umas coisas e arranjar alguém que falasse inglês fluente antes, pois estava com 2 convidados super especiais, eram músicos do exterior, e não conseguia atendê-los de maneira adequada pois a única funcionaria do estabelecimento que falava inglês havia faltado. Conclusão, nunca pensei que anos no cursinho de inglês e um intercâmbio cultural fosse ser tão útil em uma noitada. Assim como que em uma troca de favores, eu resolvi a situação dela enquanto ela foi procurar minhas primas, que eu descrevi e falei que deveriam estar desesperadas e sem saber o que fazer, mas para minha surpresa, quando elas entraram estavam agarradas com 2 rapazes, acreditam??

Enquanto eu estava desesperada e preocupada com elas, elas estavam flertando e se arranjando para a noite, e eu, como meu namorado tinha ficado no Rio no final de semana, fiquei a noite toda conversando com a tal moça, que no final descobri que era produtora do local e tinha se formado aqui no Rio de Janeiro, sabem onde? Isso mesmo, na FACHA.

Comprovando mais uma vez que em todo lugar realmente tem alguém da FACHA.

Ana Carolina Mastrangelo

Tem sempre um da FACHA

 Há alguns anos, logo depois que eu comecei a estudar na Facha, estava na academia conversando com meu professor e acabamos entrando no assunto de onde eu estudava. Por um acaso ele me disse que sua mãe era professora de lá. Nossa que mundo pequeno! Ele começou a caracterizá-la: é uma loira, de cabelo curto, baixinha, da aula de legislação...

Poxa, infelizmente, não sabia quem era, mas fiquei muito curiosa para saber. Eu tinha acabado de entrar na faculdade e não sabia quando acabaria fazendo a matéria dessa professora.

   Passado algum tempo, não me recordo exatamente quanto, finalmente comecei a fazer a matéria de Legislação, na qual a mãe do meu professor, Maria Helena, era a professora,. Suas características eram as mesmas que seu filho havia me dito. A aula era super engraçada, ela usava  slides dos trabalhos feitos por alunos em períodos anteriores e de recortes de matérias de jornais, revistas, que ela havia guardado de alguns acontecimentos.

   Nessa mesma época eu comentei com minha gerente, que era formada em jornalismo na Facha, sobre a aula de legislação que eu estava fazendo e ela comentou: "Nossa eu adorava a aula dela. Ela é cliente daqui também".

 No semestre seguinte, quando eu já não fazia mais essa matéria, a professora Maria Helena finalmente foi na minha loja. Eu e minha gerente começamos a conversar com ela dizendo que já havíamos sido suas alunas, e que gostávamos muito de sua aula. Foi super legal. Logo depois comentamos outras coisas sobre a faculdade e acabamos nos lembrando sobre o slogan da faculdade de que todo lugar existe mesmo alguém da FACHA. Afinal, havíamos acabado de atender uma professora. Minha gerente era uma ex-aluna e eu uma aluna. Nossa quanta gente da Facha por metro quadrado!

Por Caroline Navega

Surpresas inesperadas

Depois de uma complicada e triste separação, resolvi viajar para Recife. Pois bem, organizei a viagem pensando em cuidar de mim, com o intuito de espairecer e renovar as energias desgastadas. Comprei a passagem, roupas tropicais, mapas turísticos e não olhei para trás.No dia da tão desejada viagem acordei mais cedo – por pura ansiedade – andei com a minha cachorra, Sophia, e cheguei no aeroporto Santos Dumond com seis horas de antecedência.
As duas primeiras horas de espera foram gastas com palavras cruzadas, chocolate branco e com meu livro de curiosidades pernambucanas.
Chegou um momento que cansei de ficar parada. Fui dar uma volta pelo aeroporto sem pressa, mesmo porque três horas me esperavam...A minha vontade era comprar tudo que eu via pela frente, mas meu dinheiro estava estritamente contato para a viagem. Acho que eu estava inquieta por me sentir sozinha, e na verdade, queria mesmo encontrar alguém para conversar.
As horas passaram muito devagar e neste momento já estava arrependida de chegar tão cedo. Depois de tanto “chá de cadeira”chegou a hora do embarque. Fiz o check-in e entrei no avião. Me acomodei, coloquei meu ipod e esperei a decolagem. Mais uma vez eu esperei, esperei e esperei...Até um momento que anunciaram uma possível falha no motor da aeronave. AFF!!! Quase morri de tédio!!!
Pelo menos tinham pessoas em volta e assim pude reclamar em conjunto. Nesse falatório todo descobri que a menina que estava sentada ao meu lado era jornalista. Ela amou a situação, pois uma semana antes a mesma Linha Aérea tinha tido quatro problemas similares. Para ela, seria uma pauta. Com isso, começou a apurar os fatos com os comissários de bordo e passageiros. Conversa vai, conversa vem, ela disse: “Nem eu me atrasava tanto para aula na Facha!” 
Depois dessa revelação cômica iniciamos uma longa conversa sobre amigos em comum, professores e matérias. O avião voltou ao normal e decolamos. Em seguida a aeromoça veio servir um café e prestando atenção na nossa conversa exclamou com energia: “Não acredito! Eu também estudei na Facha!” Eu ria demais e minha viagem já estava ganha depois de tantas surpresas, bate papo e recordações. Nunca pude esperar que um dia tão monótono daria história para contar.

Renata Meire - história fictícia


No carnaval, tem alguém da FACHA

*Sempre viajo em época de carnaval. Mas, nesse último, por conta do trabalho, tive que ficar no Rio. E, como a nossa cidade é maravilhosa, curti uma boa praia, pulei de bloco em bloco e bebi umas caipirinhas. Aproveitei também para fazer algo que nunca tinha feito: assistir ao desfile das escolas de samba na Sapucaí. Na verdade, uma amiga havia conseguido ingressos para as disputadas frisas da Marquês. E como uma oportunidade assim não se perde, eu fui!

Nunca tive muita paciência de assistir aos desfiles das escolas, mesmo achando o carnaval um espetáculo belíssimo. E, justamente por esse motivo, a partir da terceira escola eu já estava achando tudo muito repetitivo, e até meio chato. Como não restava muito que fazer, passei a observar a movimentação que acontecia ao meu entorno. Foi exatamente nesse momento que percebi que uma repórter, relativamente próxima a minha frisa, estava falando ao vivo para uma rádio. Aí, como bicho curioso que sou, fiquei observando atentamente cada detalhe e, aos poucos, fui chegando mais perto.

Resolvi então dar uma de tiete. Esperei que ela terminasse a matéria e fui lá tentar uma conversa. Cheguei, pedi licença e me apresentei. Felizmente ela foi super receptiva. Quando eu disse que era estudante de relações públicas, ela lançou a seguinte pergunta: FACHA ou UERJ? E eu respondi: FACHA! Ela fez uma cara de surpresa e disse que também havia se formado na Hélio Alonso, só que em jornalismo, no ano de 1998. Disse também que havia feito, recentemente, um curso de extensão na Faculdade. Se não me encano era cobertura jornalística do carnaval. Conversamos durante um tempo e, quando eu ia “jogar aquele verde”, ou melhor, fazer um networking para saber se na rádio em que ela trabalhava tinha estágio para RP, ela foi convocada para cobrir outro ponto do desfile.

*Postado por Gilciana Melo

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mulher guerreira e de fibra

Ano passado, para ser mais exato no dia 11 de setembro, o Maracanãzinho recebeu depois de 25 anos um torneio de MMA (Mixed Martials Arts, mais conhecido pelo popular vale-tudo).
Neste evento o Corpo de Bombeiros realizou seu serviço de prevenção, por ser realizado em um espaço público e contar com um grande número de expectadores. Como militar especializado nesta área fui escalado para o evento. Até então, para mim, seria mais um serviço rotineiro onde me posicionaria em algum ponto estratégico e aguardaria alguma ocorrência. O serviço foi normal, sem nenhum incidente ou qualquer outra ocorrência. No entanto um fato me chamou a atenção, no meio do público havia uma menina circulando na área destinada aos profissionais, organizadores e colaboradores do evento, esta pessoa se encontrava com uma camisa cheio de patrocinadores sendo que um me despertou curiosidade, que era o logo da Facha.
Como não podia sair do meu local de observação aguardei o encerramento do evento e a procurei, porém minha busca foi frustrada, a menina já havia se retirado do evento. Semanas depois na Faculdade, por uma feliz coincidência, eu a encontrei  e consegui satisfazer minha curiosidade. A menina se chama Cláudia Gadelha, ela é lutadora de Vale Tudo e possui o patrocínio da Facha. A mesma participou por diversas vezes de quadros do programa Pânico na Tv, da Redetv, onde atuava justamente em seu meio, o ringue, ou seja, uma mulher,  praticante de um esporte de certa forma violento e dominado por homens, estudante da faculdade e patrocinada pela mesma, além de possuir uma interessante história de superação na vida, muito legal esta coincidência.
O fato é que onde menos esperamos existe alguém da Facha.
                                                                                            



Anderson Ferreira

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A FACHA é uma rede de contatos e amigos

Me chamo Rebeca Alonso e cursei Relações Públicas na FACHA. Fiz estágio em uma pequena empresa de assessoria de comunicação e estávamos descobrindo o mundo das redes sociais quando esta história aconteceu.
Precisamos fazer parceria com um escritório especializado em Mídias Digitais para oferecer este serviço a um cliente interessado.
Fiquei responsável por gerar conteúdo para o Facebook e tive dúvidas sobre algumas ferramentas. Com isso, precisei marcar uma reunião com a nossa interface na empresa parceira.
Marcamos três encontros, mas tivemos que desmarcar por motivos diversos. Foi aí que a Mônica Menezes me mandou um e-mail dizendo que passaria no meu escritório à tarde após sair da faculdade em Botafogo.
Escrevi cheia de curiosidade: “Você estuda na FACHA? Eu estudo lá! Se for, podemos nos encontrar lá mesmo. O que acha?”
Ela disse que sim e adorou a idéia. Conforme foi combinado depois, nos encontramos no pátio e almoçamos na cantina.
Foi uma tarde bem agradável com troca de conhecimentos e contatos.  Hoje, eu e Mônica somos amigas e trabalhamos juntas em uma grande empresa de comunicação e nosso chefe que é um prossional reconhecido no mercado estudou ...  adivinha?
Nós comprovamos: Em todo lugar tem alguém da FACHA!

Rafaela Lemos – história fictícia

Até na Playboy Brasil tem alguém da Facha


A carismática e alto astral Mirna Schleder cursou Publicidade e Relações Públicas na Facha, onde iniciou em 2001 e finalizou no ano de 2006. Aprendeu o valor do trabalho cedo e começou a estagiar no segundo período, conquistando experiência, profissionalismo e a tão desejada independência. Com seis anos de Facha, Mirna conta suas lembranças da instituição, a busca pelo seu espaço e o que a fascina no “mundo” da Comunicação Social.

 Duas habilitações foram muito produtivas para Mirna, entretanto, a identificação maior foi com Relações Públicas, pois nesta acabou adquirindo informações que utiliza atualmente tanto em seu trabalho, quanto no MBA em Marketing.
 Ao falar do passado, Mirna relembra o início de seu trajeto profissional, as dificuldades e vitórias. “Nas férias do primeiro período para o segundo consegui um estágio para ajudar o meu pai a pagar a faculdade. Esse período foi de muitas conquistas, ingressei no mercado de trabalho e graças a isso hoje posso contar com nove anos de experiências em Marketing. Outra lembrança muito positiva que tenho de lá é o coral. Tenho músicos na família e sempre tive afeição com esta arte. Além disso, o coral me dava desconto e assim conseguia economizar um pouquinho o dinheiro do estágio” - recorda.
Schleder entrou no Marketing Corporativo da Globosat há seis e há três desenvolve trabalhos na Playboy Brasil, que é uma joint-venture da Globosat com a Playboy Tv Latin America. Lá é comercializado seis canais eróticos (Sexy Hot, For Man, Playboy TV, Venus, Private e Playboy TV Movies), além de um site (clubesexyhot.com.br), um sex shop virtual (lojasexyhot.com.br) e conteúdos para celular. A Função de Mirna é coordenar o Marketing com objetivo de incrementar a receita da empresa pelas vendas de todos os seus produtos. Isso engloba relacionamento com clientes, promoções, comunicação, entre outros.
Na sua opinião, o mercado de trabalho não procura somente talento e inteligência. “Sinto que cada vez mais as empresas buscam profissionais que saibam se relacionar bem. Entra aí a famosa inteligência emocional e com esta muitos profissionais têm se destacado no mercado. Obviamente que ela não anda sozinha, aliada a talento, conhecimento e profissionalismo um candidato sempre sairá na frente”.
Mirna, que almeja trabalhar nas empresas Natura, Coca Cola e futuramente abrir o seu próprio negócio, explica porque a área comunicacional a encanta. “A comunicação tem o poder de formar opiniões, criar demandas e fazer a troca entre as pessoas. Lembrando que algumas vezes ela não precisa de palavras para acontecer, um olhar e um gesto podem se comunicar muito bem”- conclui.

Renata Meire
           

Cruzeiro, Facha e Carangola.

Em janeiro do ano passado, a minha família decidiu fazer uma viagem de navio.
Então, quando meu pai veio com a notícia de que poderíamos viajar de Cruzeiro para o Nordeste do Brasil, com paradas em Salvador, Maceió, Vitória e Búzios, eu e minha família topamos na hora.
E assim, no dia marcado para o embarque, encontramos a minha prima Juliana e mais cinco amigos que também embarcariam nesta viagem.
Quando entramos no navio, mal pude acreditar que tudo aquilo estava acontecendo de verdade. É simplesmente deslumbrante!
Depois de toda a agitação inicial, fomos todos almoçar, e então conheci os amigos de minha prima, em especial, o Vinícius, com quem me identifiquei e ficamos batendo papo por horas.
Não sei como, chegamos a uma altura da conversa em que ele me disse que havia nascido e morado muitos anos em uma cidade do interior de Minas Gerais, chamada Carangola. Não pude acreditar no que estava ouvindo!
            Carangola é a cidade natal do meu pai, e todo ano eu ia de férias para lá e ficava quinze dias na casa da minha avó paterna. Nesta mesma época do ano, acontece a Exposição Agropecuária, onde ocorrem diversos shows, além é claro de tendas de artesanato e exibição de animais da Região.
Fiquei surpresa quando ao continuarmos a conversa, percebemos que, além desta incrível coincidência, eu e o Vinícius fazíamos faculdade na Facha, sendo que ele estudava na Unidade do Méier e fazia Jornalismo e eu em Botafogo e fazia Relações Públicas, e que por esse motivo nunca nos encontramos nos corredores da Faculdade.
A única conclusão que pude tirar desta história é que em todo lugar tem alguém da Facha, mesmo em alto mar, viajando pelo nordeste do Brasil de Cruzeiro.



Luciana Capilupi

Até na Playboy teve alguém da Facha. E pelada!

Débora Stroligo é ex-aluna da Facha e foi capa da revista Playboy de abril de 1999. Quer ver as fotos internas? Consulte a coleção da revista.

O primeiro aluno a se matricular na Facha: Ricardo Inojosa, matrícula 721001

Em breve vamos contar a história dele aqui no Blog.

domingo, 7 de novembro de 2010

Flávio Amaral - aluno da Facha e estagiário do Lance!

Flávio Amaral de 19 anos e é estudante do 4° período de Jornalismo na Facha. Foi ouvindo uma transmissão esportiva no rádio em 2004 que nasceu a vontade de seguir a carreira jornalística. Desde setembro deste ano faz parte da equipe do jornal o Lance! como estagiário, onde escreve para o  impresso e para o site, além de participar de dois programas na Rádio Lance.
O estudante estava em busca da sua primeira oportunidade de trabalho há meses quando o Rh do Lance! entrou em contato com ele. Flávio conta que o processo seletivo foi super difícil. “Fiz uma prova para a qual estavam inscritos 120 participantes. Desses, 96 fizeram a avaliação e 16 foram aprovados.” Depois ele passou por uma dinâmica e duas entrevistas até ser chamado. Todo o processo durou cerca de um mês.
Aluno dedicado, além do estágio e da faculdade, Flávio apresenta o programa “Jogada Ensaiada”, na Rádio Facha, comenta sobre futebol em sua página no Twitter e mantém junto com quatro amigos o blog REvisão de Jogo. Trabalhar com locução esportiva e ser colunista são algumas das suas metas profissionais.
Para aqueles que sonham em seguir pelo mesmo caminho, o jovem lembra que o mercado é muito competitivo, por isso é preciso estar sempre atento e atualizado. “Informe-se sobre todos os esportes e acompanhe tudo que puder, mas procure mais aquilo que você gosta e com o que se identifica” – aconselha.

Por Camilla Junger

Até num casamento evangélico-judeu tem alguém da Facha!

Outro dia fui ao casamento de um amigo do meu namorado numa casa de festas em Madureira. Não conhecia os noivos e nenhum outro convidado, exceto meu cunhado e sua esposa, que está grávida de quase quatro meses. Por falar em gravidez, a noiva casou com um barrigão enorme, ouvi dizer  que o neném vai nascer próximo ao Natal.
Os noivos e suas famílias são evangélicos por isso convidaram um pastor já conhecido para oficializar o relacionamento perante Deus. Devo dizer que respeito todas as religiões, mas aposto que o pastor em questão tomou alguma coisa à base de álcool antes de começar a cerimônia. Explico: ele iniciou dizendo que Marlon, o noivo, era o “cabeça” da família. Eu, ingenuamente, pensei que ele conhecesse muito bem o rapaz a ponto de citar sua inteligência acima do normal, se comparada ao restante dos parentes. Bobinha eu! O pastor completou dizendo que o homem é sempre o “cabeça” da família e a mulher deve ser submissa a ele por isso. Vê se pode, em pleno século XXI quando milhares de mulheres são chefes de família, alguém falar isso? Eu achei um absurdo e notei que um casal sentado a minha frente também – eles arregalavam os olhos a cada palavra do discurso antiquado do pastor.
E continuou nas baboseiras: para representar a união da vida do casal ele colocou suco de uva em duas taças e pediu que os noivos bebessem um pouco. O que sobrou foi colocado numa terceira taça que simbolizava a única vida que estaria nascendo naquele dia. Eu estava até gostando do ritual, cheio de significado. Fazia sentido uma vida só, e uma taça como representação disso deveria ser guardada com todo cuidado. Pois o pastor fez exatamente o contrário. Ele, numa espécie de ritual judaico evangelizado, simplesmente quebrou a taça e justificou afirmando que assim ninguém prejudicaria a vida dos dois. Não me contive, tive que falar um tanto alto o quanto aquele cara era louco. Meu namorado, embora concordasse comigo, só pedia para eu ficar quieta. Mas o casal que eu mencionei parecia também ter achado a atitude sem sentido, tanto que viraram para trás e me olharam com certa cumplicidade.
E se você pensa que acabou, há há há... Na parte mais importante do casamento, de todo e qualquer casamento, o pastor simplesmente chamou o noivo de Rômulo! A hora do “sim” foi interrompida pelas gargalhadas dos ouvintes  - era assim que o pastor chamava os convidados – que se entreolhavam  esperando a correção do erro que acabara de acontecer.
Nem preciso dizer que, além de rir muito, fiz questão de reafirmar a minha teoria de que o pastor tomou todas antes do culto.
A cerimônia acabou e todos seguiram para a festa. Sentei à mesa reservada para nós e ao lado estava o tal casal com o qual dividi minhas opiniões e julgamentos durante a cerimônia. Conversa vai, conversa vem, descobri que, além de opiniões em comum, nós tínhamos também profissões parecidas. A menina é jornalista, trabalha como redatora de publicações para públicos internos, e foi aluna adivinha de onde? Sim, da Facha!
Como todo mundo diz: em todo lugar tem alguém da Facha, inclusive no casamento, em Madureira, celebrado por um pastor nada normal.
Francine Tavares é aluna de Publicidade/Propaganda e Relações Públicas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Conversa de bar.

Quem que entre uma cerveja e outra, uma conversa aqui outra ali, não cruzou com alguém da Facha?
Sei que nem sempre isso acontece, afinal você encontra com alguns chatos que bebem demais e falam algumas bobagens, e ás vezes são inconvenientes sem condições para um bate-papo.
Mas tinha uma figura, um tanto diferente, que se aproximou da mesa onde estávamos eu e alguns amigos.
Iniciou-se uma conversa muito doida, e todos já tinham perdido a conta das cervejas que haviam tomado, e só entendíamos que tal figura se chamava Tito e começamos a debochar do cara, até que uma amiga que já havia bebido demais, começou a passar mal e não conseguiu chegar a tempo até o banheiro, e o que acontece é que tal figura estranha é vítima da nossa amiga e recebe de presente: um jato de vômito e acaba dando um banho no coitado!O tal teve que ir embora, pois depois daquele banho não havia condições de ficar no bar, saiu de fininho, sem se despedir.
No dia seguinte, chego na faculdade(Facha) para assistir uma palestra e adivinha quem é o palestrante? O tal estranho chamado Tito é o convidado especial para abertura da palestra,tratava-se de um ex-aluno que faria um breve comentários sobre o mercado de trabalho.O tal cara estranho trabalha numa empresa conceituada no mercado publicitário. Na hora eu não percebi, sentei e fui logo me acomodando e quando levanto a cabeça, vejo logo a minha frente o Tito Nonato mais precisamente, e eu não sabia onde me esconder!
Enfim, em todo lugar tem alguém da Facha, então antes de beber todas e conversar com alguém que você não sabe quem é ,e nunca viu, pergunte pelo menos o que ele faz da vida!

  Viviane Noschang

Mundo pequeno


Estava em Nova York, entrando numa loja de departamento, quando vi uma pessoa falando em português. Eu, como uma boa brasileira, me aproximei dela e puxei conversa.
Fui descobrindo que não só ela era do Rio como também tinha estudado na mesma faculdade.
É impressionante como realmente em todo lugar TEM alguém da FACHA. Ela tinha feito comunicação social com habilitação em Relações Públicas como eu, e agora estava trabalhando na ONU.
Era responsável pelo tour por dentro da ONU que tem para os turistas.
Cheguei a achar que ela estava me enrolando. Todos os brasileiros que havia encontrado por ali estavam enchendo a mala de roupa e eletrônicos, como eu.
Interessante que era exatamente o que ela estava fazendo no momento.
Deixei rolar, terminei de fazer as minhas compras e me despedi.
No dia seguinte, pensando naquilo, decidi visitar a ONU, até porque todo mundo falava que valia a pena visitar. Como não era longe fui a pé, o que é melhor do que andar de metrô, o de Nova York pode ser um pouquinho mais complexo que do Rio.
Chegando lá, não era que a moça estava mesmo fazendo o tour. Acabou que ela me viu e depois disso, para não ficar chato, decidi fazê-lo. Era eu e um bando de japoneses visitando as áreas da ONU.
Nas horas vagas (quando os japoneses ficavam tirando milhões de fotos) nós conversamos sobre como a gente tinha feito aula com os mesmos professores de várias matérias e que agora ela percebia como é importante estar informada sobre tudo e todos. No final das contas, adorei ter dado uma de espiã, e voltei para o hotel com várias coisinhas da loja de bugingangas que tinha lá.

Letícia Berenguer

Socorro! Procura-se barbeiro da FACHA

    
     Em uma bela terça-feira, após um cansativo dia de trabalho, estou eu e minha  amiga Natália voltando da faculdade em plena Radial Oeste, às dez da noite. Como de costume, sempre dou uma carona pra ela até a estação do Metrô em São Cristóvão.
     Após a aula, o sono já estava batendo, mas o papo fluía como sempre. Estou eu, dirigindo muito bem e tranqüila até que: booooom! Após dez segundos de raciocínio cheguei a conclusão de que sim, bateram em mim! Meu primeiro pensamento: “ufa, dessa vez não foi minha culpa!”. Minha amiga logo se desesperou com a quantidade de carros passando, e pra completar, ficamos encalhadas em pleno ponto de ônibus!
     Enquanto tentava digerir a batida, me vem um cidadão do outro carro e pergunta:
- Vocês estão bem?
- Bem?! Perguntou ela. Estamos ferradas! Olha o que você fez?? Você vai pagar!!
     Por um momento eu gostaria de dizer para ele: “Você conhece essa garota?”, de tanta vergonha que sentia na hora.
     Calmamente conversei com o rapaz chamado Roberto e logo liguei para o papai me ajudar a tomar as devidas providências. Como eu mesma já havia batido num táxi anteriormente, decidi acreditar na palavra do Roberto, que me disse que pagaria o prejuízo. Para confirmar a existência do cidadão, liguei para sua mãe que ficou desesperada achando que alguém tinha se machucado. A partir daí ela ligou mais umas doze vezes para se certificar. Tadinha da Dona Vera...
     Lá fomos nós para Vila Isabel averiguar todas as informações e logo saber para onde ele mandaria meu carro. Quando chegamos lá peguei todos os dados do animal e por um segundo olhei para o amigo dele, Thiago, que estava conversando com a minha amiga, isso é, flertando! A situação era a seguinte: meu carro batido, o do Roberto acabado e o cara flertando?! Foi demais pra mim. Meti meu pé e finalmente consegui dar a bendita carona à minha amiguinha.
     Na semana seguinte a história do carro foi um dilema. Traseira amassada, cano de descarga quebrado, pára-choque para fora e eu condenada a andar a pé! Tudo que pedi a Deus.
     Durante o processo de resgate do meu amado carrinho, conversa vai, conversa vem quando descobri que o cidadão Roberto, além de bom motorista, era estudante da FACHA!!! Logo pensei: “É, só podia ser...”. Bem que dizem por ai que em todo lugar tem alguém da FACHA...


Por Nathália Porto.

Na Dio Marketing também tem alguém da Facha


Na Dio Marketing também tem alguém da Facha! Ricardo Fernandes, conhecido carinhosamente como Rick ou Ricardinho, ingressou na Facha em 2002 e se formou em Publicidade no ano de 2008. Dotado de muita iniciativa, começou a estagiar no 2º período e ao longo do curso passou por cinco agências distintas. Com um ótimo humor e histórias em mente, Ricardinho conta como foi seu período na Facha, quais aulas marcaram sua formação e o que, na sua concepção o mercado de  trabalho exige.       
              A inesquecível “piscina” do pátio e “casinha” - que ficava embaixo da escada - foram lugares marcantes na época de Ricardo. Segundo ele, os alunos eram muito pró-ativos e inúmeros projetos foram iniciados e desenvolvidos nestes locais. “Outra lembrança positiva, sem dúvida, eram as cervejinhas todas as quartas na Farani ( Bar da Foca). Muitas amizades que cultivo até hoje nasceram lá” – relata.
             Ricardinho, que já deu o “ar de sua graça” na Coca-Cola, TIM, Souza Cruz, GSK Brasil, Inmetro, ANCINE, Chevron, Texaco, Sony , Casas Bahia, entre outras, trabalha atualmente na Dio Marketing, onde desenvolve funções com planejamento, criação, produção de eventos corporativos/ culturais, marketing experencial e ativação de campanhas. UFA! Quanta coisa!
Na sua opinião, a formação do profissional de comunicação deve ser segmentada e não bitolada. “Nos formamos comunicadores e não publicitário, jornalista, radialista ou relações públicas. Somos responsáveis pelo o que estamos vinculando nas mais diferentes mídias” - explica.
            Relembrando as aulas e professores, Rick destacou as matérias Globalização e Comunicação de Negócios, Comunicação Comparada e Marketing. Já os mestres Ricardo Benevides, Roberto Granjeiro e Luciano Zarur, são guardados com apreço em sua mente.
            O plano futuro de Fernandes é montar sua própria agência de Comunicação e assim poder divulgar o seu projeto: Calma, calma, sua piranha! Antigo e conhecido bloco de carnaval que agita as ruas do Rio de Janeiro.
            Ao perguntar sobre o que o mercado espera de um profissional, Ricardinho não ousou esconder: “uma super pró-atividade, criatividade e principalmente atualização. O que o mercado menos quer é um profissional ultrapassado ou que não se liga no que está acontecendo ao seu redor (sociedade / mercado). É como diz um blog muito bom, que sempre procuro ler, Update or die .



                                                Galera na Farani em 2002


                                                    
 Renata Meire


Estágio Quente

Verão costuma ser sempre uma época de muito desanimo para mim, o calor diário derretendo os asfaltos e as cabeças de todas aquelas pessoas, o suor, os mais de 40º diários que me fazem passar mal, enfim, eu nunca pensei que fosse esperar do verão alguma coisa como aquela.

Já havia ingressado na FACHA havia uns dois anos e já estava bastante familiarizada com muitas pessoas, especialmente os calouros que entraram comigo naquela época e os veteranos, que me pintaram de azul e amarelo no dia do trote (onde eu mais parecia um smurf daquele desenho animado, do que uma caloura). Em uma faculdade é normal você conhecer muita gente por semestre, mas o que você jamais vai pensar é que na sua primeira entrevista de estágio – em plenas férias.

E ali eu estava, em Botafogo, bem vestida e com muito calor, na sala do Leonardo, dono de uma assessoria de imprensa. O cara era uma figura só, tudo o que eu falava ele contra argumentava com alguma idéia pouco desenvolvida. Achei que jamais conseguiria o estágio, mas no final ele me pediu para começar no dia seguinte. Não acreditei a princípio, mas quando voltei no dia seguinte, ainda naquele calor, a verdade era uma – eu havia conseguido meu primeiro estágio.

No momento em que o chefe saiu e ficamos eu e mais três estagiários a fofoca rolou solta. Foi ali que descobri que a Gabriela era da FACHA, que estava cursando jornalismo e já aguentava aquela estágio há 6 meses. Aparentemente a fofoca era que nenhum estagiário durava mais que isso e que ela estava para ser demitida. Na semana seguinte a Gabriela não havia aparecido e quando encontrei com ela na faculdade ela disse que ele tinha mesmo demitido ela. Aos poucos todos os estagiários começaram a perceber que a agencia do Leonardo tinha algumas irregularidades e quando eu estava para ser demitida é que entendi – ele não tinha registro!

Todas as estagiárias começaram a se reunir e conversar, as que ainda estavam lá (não as mesmas de quando entrei) decidiram dar o troco - todas pediram demissão no mesmo dia. O que eu soube depois disso é que alguém o denunciou e a empresa teve que enfrentar alguns problemas sérios com a lei. Muitas meninas saíram de lá rancorosas com tantos boatos e o descaso dele, mas eu a Gabi até hoje nos encontramos para botar o papo em dia.

Thaise Wolff

Tem alguém da Facha "dando pinta de artista"

Em 2008, fiz um Work Experience em Los Angeles. Foi uma das experiências mais divertidas e interessantes que já tive. Além da oportunidade de morar sozinha, em outro país, pude realmente vivenciar o que é ser um astro de Hollywood!
O nome do programa já diz que a ideia é ter uma experiência de trabalho, porém resolvi ir bem no ano da crise e arranjar um emprego foi uma tarefa digna na “Missão Impossível”. Acho que entrei em todos os tipos de lugares onde se pode encontrar um trabalho, mas a resposta era sempre a mesma: “Estamos sem vaga, é a crise!”.
Bom, sendo assim, ou eu voltava para casa ou eu arranjava um jeito de me virar por lá. Optei pela segunda alternativa. Descobri uma pessoa que contratava gente para ser platéia de programas de auditório! Na hora pensei: “É isso que eu vou fazer! Em que outro lugar do mundo eu faria isso?”.
No dia seguinte, fui para o estúdio de um programa chamado “Catch 21”, infelizmente não passa no Brasil. O apresentador, Alfonso Ribeiro (sim, o Carlton Banks de The Fresh Prince of Bel-Air!), convida três participantes para jogar 21 (jogo de cartas que tem como objetivo somar 21 pontos) que devem tentar a sorte de ganhar 250 mil dólares! O programa era bem divertido e me rendia 10 dólares por hora para bater palmas e dar risadas quando mandavam. Participei como “integrante de platéia” diversas vezes, até que um dia tive uma surpresa. Quando Alfonso chamou o 3 convidado, entrou Pedro*, meu amigo de faculdade! Como assim alguém da Facha estava participando de um programa americano?! Passei o programa inteiro rindo sem que fosse mandada. Infelizmente, o Pedro perdeu e não conseguiu faturar os 250 mil dólares.
Depois, perdi contato com ele e nunca pude agradecer pela noite mais divertida da minha vida. Além disso, nunca fiquei sabendo como foi que ele conseguiu a façanha de participar do programa, mas até hoje lembro da minha surpresa quando o vi entrando por aquele corredor!

* Nome fictício para preservar a identidade da pessoa.


Maria Gabriela Abreu