A maioria das entrevistas de estágio que vou são realizadas por profissionais que se formaram na FACHA. Não importa o método que eles usam para a seleção dos candidatos no dia, sempre no final tem um papo longo sobre como era e como está a faculdade. Já estive em uma seleção em que tinha uns cinco candidatos e só eu era da FACHA. Ficamos mais de meia hora conversando sobre a faculdade enquanto os outros candidatos só escutavam. Parece que conversar com alguém que estuda na FACHA nos dias de hoje, faz surgir um certo saudosismo da parte desses ex-alunos. Todos falam sempre com muita saudade da época da faculdade, das festas na Farani e dos professores. Aliás, tem uma pergunta que sempre é feita: “A Valderez e o Ivan ainda dão aula?” (alguns até perguntam “A Valderez e o Ivan estão vivos?”). Sim! Eles ainda dão aula (e ainda estão vivos). Depois a frase que se segue é: “Eu não acredito!”. Todos falam com muito carinho desses professores. Há aqueles que assumem que fugiam do Ivam e da sua prova oral (que em épocas antigas ele aplicava). Há ainda a história que me contaram de uma turma que para sacanear um professor muito baixinho escreveu um monte de besteira no quadro e colocou o apagador bem em cima da losa. Resultado: o professor as 7:30h da manhã, muito p*** da vida, teve que ficar dando pulinhos para pegar o apagador. Durante a conversa com ex alunos muitos não acreditam que não tem mais o “piscinão” na faculdade e que não há mais tantos shows como acontecia antes. Sempre diziam que a FACHA era muito articulada culturalmente e muita coisa acontecia dentro dela. Bons tempos se passaram na FACHA e agora cabe a nova geração de alunos escrever a sua própria história.
Por Thiago Rodrigues
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