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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Socorro! Procura-se barbeiro da FACHA

    
     Em uma bela terça-feira, após um cansativo dia de trabalho, estou eu e minha  amiga Natália voltando da faculdade em plena Radial Oeste, às dez da noite. Como de costume, sempre dou uma carona pra ela até a estação do Metrô em São Cristóvão.
     Após a aula, o sono já estava batendo, mas o papo fluía como sempre. Estou eu, dirigindo muito bem e tranqüila até que: booooom! Após dez segundos de raciocínio cheguei a conclusão de que sim, bateram em mim! Meu primeiro pensamento: “ufa, dessa vez não foi minha culpa!”. Minha amiga logo se desesperou com a quantidade de carros passando, e pra completar, ficamos encalhadas em pleno ponto de ônibus!
     Enquanto tentava digerir a batida, me vem um cidadão do outro carro e pergunta:
- Vocês estão bem?
- Bem?! Perguntou ela. Estamos ferradas! Olha o que você fez?? Você vai pagar!!
     Por um momento eu gostaria de dizer para ele: “Você conhece essa garota?”, de tanta vergonha que sentia na hora.
     Calmamente conversei com o rapaz chamado Roberto e logo liguei para o papai me ajudar a tomar as devidas providências. Como eu mesma já havia batido num táxi anteriormente, decidi acreditar na palavra do Roberto, que me disse que pagaria o prejuízo. Para confirmar a existência do cidadão, liguei para sua mãe que ficou desesperada achando que alguém tinha se machucado. A partir daí ela ligou mais umas doze vezes para se certificar. Tadinha da Dona Vera...
     Lá fomos nós para Vila Isabel averiguar todas as informações e logo saber para onde ele mandaria meu carro. Quando chegamos lá peguei todos os dados do animal e por um segundo olhei para o amigo dele, Thiago, que estava conversando com a minha amiga, isso é, flertando! A situação era a seguinte: meu carro batido, o do Roberto acabado e o cara flertando?! Foi demais pra mim. Meti meu pé e finalmente consegui dar a bendita carona à minha amiguinha.
     Na semana seguinte a história do carro foi um dilema. Traseira amassada, cano de descarga quebrado, pára-choque para fora e eu condenada a andar a pé! Tudo que pedi a Deus.
     Durante o processo de resgate do meu amado carrinho, conversa vai, conversa vem quando descobri que o cidadão Roberto, além de bom motorista, era estudante da FACHA!!! Logo pensei: “É, só podia ser...”. Bem que dizem por ai que em todo lugar tem alguém da FACHA...


Por Nathália Porto.

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